Exercícios - Figuras de linguagem

Lista de questões de vestibulares e concursos sobre as figuras de linguagem, com gabarito comentado.
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Exercício 11:

(FUVEST) A figura de linguagem empregada nos versos em destaque é:

Quando a Indesejada das gentes chegar
(Não sei se dura ou caroável)
Talvez eu tenha medo.
Talvez sorria, ou diga:
- Alô, iniludível!”


Exercício 12:

Em cada um dos períodos abaixo ocorre uma silepse. Marque a alternativa que classifica corretamente cada uma delas.

  1. “Está uma pessoa ouvindo missa, meia-hora o cansa e atormenta e faz romper em murmurações”.
  2. “E todos assim nos distraímos nesses preparativos”. (Aníbal Machado)
  3. “A multidão vai subindo, subiram, subiram mais”. (Murilo Mendes)

Exercício 13: (UFSC 2012)

Leia os provérbios (itens A e B) e a citação (item C) abaixo.

  • A. “A palavra é prata, o silêncio é ouro.”
  • B. “Os sábios não dizem o que sabem, os tolos não sabem o que dizem.”
  • C. “Há coisas que melhor se dizem calando.” (Machado de Assis)

Com base na leitura acima, assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S).


Exercício 14:

Em depoimento, Paulo Freire fala da necessidade de uma tarefa educativa: “trabalhar no sentido de ajudar os homens e as mulheres brasileiras a exercer o direito de poder estar de pé no chão, cavando o chão, fazendo com que o chão produza melhor é um direito e um dever nosso. A educação é uma das chaves para abrir essas portas. Eu nunca me esqueço de uma frase linda que eu ouvi de um educador, camponês de um grupo de Sem Terra: pela força do nosso trabalho, pela nossa luta, cortamos o arame farpado do latifúndio e entramos nele, mas quando nele chegamos, vimos que havia outros arames farpados, como o arame da nossa ignorância. Então eu percebi que quanto mais inocentes, tanto melhor somos para os donos do mundo. (…) Eu acho que essa é uma tarefa que não é só política, mas também pedagógica. Não há Reforma Agrária sem isso.”
(Adaptado de Roseli Salete Galdart, Pedagogia do Movimento Sem Terra: escola é mais que escola. São Paulo: Expressão Popular, 2008, p. 172.)

No excerto adaptado que você leu, há menção a outros arames farpados, como “o arame da nossa ignorância”. Trata-se de uma figura de linguagem para:


Exercício 15: (UNICAMP 2016)

Leia o poema “Mar Português”, de Fernando Pessoa.

MAR PORTUGUÊS

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
(Disponível em http://www.jornaldepoesia.jor.br/fpesso03.html.)

No poema, a apóstrofe, uma figura de linguagem, indica que o enunciador:


Exercício 16: (UNICAMP 2017)

Em depoimento, Paulo Freire fala da necessidade de uma tarefa educativa: “trabalhar no sentido de ajudar os homens e as mulheres brasileiras a exercer o direito de poder estar de pé no chão, cavando o chão, fazendo com que o chão produza melhor é um direito e um dever nosso. A educação é uma das chaves para abrir essas portas. Eu nunca me esqueço de uma frase linda que eu ouvi de um educador, camponês de um grupo de Sem Terra: pela força do nosso trabalho, pela nossa luta, cortamos o arame farpado do latifúndio e entramos nele, mas quando nele chegamos, vimos que havia outros arames farpados, como o arame da nossa ignorância. Então eu percebi que quanto mais inocentes, tanto melhor somos para os donos do mundo. (…) Eu acho que essa é uma tarefa que não é só política, mas também pedagógica. Não há Reforma Agrária sem isso.”
(Adaptado de Roseli Salete Galdart, Pedagogia do Movimento Sem Terra: escola é mais que escola. São Paulo: Expressão Popular, 2008, p. 172.)

No excerto adaptado que você leu, há menção a outros arames farpados, como “o arame da nossa ignorância”. Trata-se de uma figura de linguagem para:


Exercício 17: (PUC-SP 2018/1)

Leia os trechos a seguir:

I – O sol ia subindo, por cima do voo verde das aves itinerantes ( A Hora e a vez de A Matraga, in Sagarana, G. Rosa);
II – Aquele grande mar da Odisseia – resplandecente e sonoro, sempre azul, todo azul, sob o voo branco das gaivotas, rolando... (in A Cidade e as Serras – E Queirós)

A função poética nos dois trechos se dá por força de:


Exercício 18: (URCA 2017/2)

"... e acabam estreitas que nem vielas; dão voltas, circuitos inúteis e parecem fugir ao alinhamento reto com um ódio tenaz e sagrado."

No excerto acima a voz narrativa utiliza uma figura de linguagem denominada de:


Exercício 19: (URCA 2017/1)

A estrofe abaixo apresenta uma figura de sintaxe, denominada:

Vê de longe a vida.
Nunca a interrogues.
Ela nada pode
Dizer-te. A resposta
Está além dos deuses


Exercício 20: (URCA 2017/1)

TEXTO 02

Florzinha continuava a esperar, porque continuava a viver. Na sua fronte se crestavam pouco a pouco as louçanias da mocidade, e essas não voltariam com o verdor e as flores da próxima estação. Seu corpo era ainda a lâmpada que se acendera para o Pentecostes do amor; mas a chama interior doidejava batida por um sopro que tentava extingui-la, deixando às vezes na sombra do desespero seus olhos, que já não choravam. Exauriu-se-lhe o lacrimal, como as fontes dos campos: reinava também o verão em sua alma, esterilizando-a para as florações do sonho. Seu coração se ressecara como esses torrões agrestes onde só medram os cardos, que não precisam do orvalho para medrar e ferir. (Aves de Arribação)

Quanto ao sentido das palavras no texto acima, observe o que se segue:

I– O termo louçanias está empregado em sentido conotativo, comportando, pois, a ideia de “frescor, brilho.
II– O termo lâmpada está empregado em sentido denotativo, implicando por extensão de sentido, uma sinestesia.
III– O verbo medrar, por se encontrar em sentido conotativo, aceita o sentido de crescer, de brotar.

Marque a opção CORRETA:


 
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