Mario Vargas Llosa

Mestre em Ciências Humanas (CEFETRJ, 2014)
Especialista em Linguística, Letras e Artes (CEFETRJ, 2013)
Graduada em Letras - Literatura e Língua Portuguesa (UFRJ, 2011)

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Jorge Mario Pedro Vargas Llosa (1936) nasceu em Arequipa, sul do Peru, no dia 28 de março de 1936. É um escritor, jornalista, ensaísta e político peruano, membro da Real Academia Espanhola da Língua e ganhador do Prêmio Nobel de Literatura em 2010. Considerado um dos autores que mais marcaram nas últimas décadas a literatura latino-americana, Vargas Llosa passou sua infância na cidade de Cochabamba na Bolívia e estudou Direito e Letras na Universidade de San Marcos, em Lima. Em 1959 mudou-se para Madri, onde ingressara no Doutorado em Filosofia e Letras.

Mario Vargas Llosa (2016). Foto: 360b / Shutterstock.com

Sua longa carreira literária despontou já em 1959 quando publicou seu primeiro livro de relatos, "Los jefes" (Os chefes), com o qual obteve o Prêmio Leopoldo Alas. Mas ganhou notoriedade com a publicação do romance "A cidade e os cachorros", em 1963, seguido, três anos depois, por "A casa verde". Seu prestígio cresceu com o romance "Conversa na Catedral" (1969), seguidos por "Pantaleão e as visitadoras", "Tia Júlia e o Escrevinhador", "A guerra do fim do mundo", "História de Mayta", "Quem matou Palomino Molero?", "Lituma nos Andes" e "O peixe na água" (memórias de sua campanha eleitoral), entre outras.

Entre seus livros mais recentes figuram os romances "A festa do bode", de 2000, "O paraíso na outra esquina", de 2003, e "Travessuras da Menina Má", de 2006, seu último romance publicado. Em 1963 publica “A Cidade dos Cachorros”. Em seguida “A Casa Verde” (1966), que recebe o Prêmio Rómulo Gallegos. “Conversa de Catedral” (1969) foi um dos livros mais importantes do autor, onde narra uma época da ditadura em seu país.

Inicialmente simpatizante do socialismo e admirador da Revolução Cubana, sua postura começou a mudar depois de visitar a União Soviética, em 1966. Começou também a se afastar da política cubana em função da censura implantada no país. Em 1981 publica “A Guerra do Fim do Mundo”, que narrava uma história da guerra de Canudos misturando personagens fictícios e reais.

Em 1985 recebe a Medalha de Honra do Governo francês. Em 1990 se candidata à presidência de seu país, por uma coligação de centro direita. Vai para o segundo turno, mas perde para Alberto Fujimori. Suas experiências como escritor e candidato à presidência foram relatados em sua autobiografiaPeixe na Água” (1991).

No ano de 2006 publica “Travessura da Menina Má”, obra de ficção, levemente autobiográfica. Mario Vargas Llosa escreveu diversos ensaios e grande parte de cunho político. O mais comentado foi “Sabres e Utopias” (2009), livro no qual resume seu pensamento a favor das liberdades e contra a tirania dos governos totalitários.

Com sua obra traduzida para 30 idiomas, Vargas Llosa distinguido com o Prêmio Cervantes, o Príncipe das Astúrias de Letras, Biblioteca Breve, o da Crítica Espanhola, o Prêmio Nacional de Romance do Peru e o Rómulo Gallegos. Em 2010 recebe o Prêmio Nobel de Literatura. Vargas Llosa foi um dos protagonistas do chamado "boom latino-americano", junto com outros grandes nomes como o colombiano Gabriel García Márquez, o argentino Julio Cortázar ou o mexicano Carlos Fuentes.

Arquivado em: Biografias, Escritores
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