Cefaleia em Salvas

Graduada em Medicina Veterinária (UFMS, 2009)

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O termo cefaleia em salvas refere-se a uma condição médica, também conhecida como cefaleia suicida, caracterizada por intensas dores de cabeça, extremamente dolorosas e de ocorrência rara (quando comparada a outros tipos de dor primária), que surgem em grupos ou salvas.

Foi descrita primeiramente no século XVII. Por muitos anos, este transtorno era conhecido por cefaleia histamínica ou cefaleia de Horton. Foi apenas em 1979 que ficou estabelecido o termo cefaleia em salvas.

De acordo com muitos especialistas, a cefaleia em salvas corresponde a 6% dos da totalidade de casos de dores de cabeça. É observada com maior frequência em homens (3:1) e pode surgir em todas as faixas estarias, embora seja mais comum dentro da segunda e terceira décadas de vida.

Pesquisadores acreditam que esta condição possa estar relacionada à liberação repentina de histamina e serotonina pelo corpo. Contudo, não há comprovação cientifica desse fato. Fatores que aparentemente estão relacionados com o surgimento da cefaleia em salvas incluem:

  • Consumo de bebidas alcoólicas e tabaco;
  • Altas altitudes;
  • Esforço físico;
  • Calor;
  • Alimentos ricos em nitritos;
  • Certos fármacos;
  • Cansaço;
  • Estresse;
  • Uso de cocaína.

Clinicamente, esta condição caracteriza-se por:

  • Dor de cabeça latejante, apenas de um lado da cabeça, mais especificamente abaixo dos olhos e das sobrancelhas;
  • Hiperemia no olho afetado;
  • Congestão nasal na hora da crise;
  • Coriza;
  • Lacrimejamento ocular do lado acometido;
  • Queda palpebral;
  • Sudorese facial;
  • Inchaço ocular.

As crises desse tipo de dor de cabeça podem durar de 15 minutos a 3 horas sem interrupção, podendo repetir-se de 1 a 8 vezes ao dia, durante semanas ou meses.

O diagnóstico pode ser alcançado por meio de exame físico e pesquisa do histórico clínico do paciente. Alguns exames de imagem como a ressonância magnética, podem ser necessários para descartar outras desordens.

O tratamento é medicamentoso, utilizando-se anti-inflamatórios não esteroides, opioides e uso de mascada de oxigênio a 100% durante as crises. Quando o paciente não estiver em crise, o uso de medicamentos deve ser suspenso.

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cefaleia_em_salvas
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/cefaleia-em-salvas
http://www.tuasaude.com/cefaleia-em-salvas/
http://www.sbce.med.br/index.php?option=com_content&view=article&id=23:tipos-de-dor-de-cabeca&catid=19&Itemid=718&showall&limitstart=3

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