Princípio ativo

Por Juliana Pires

Graduação em Farmácia e Bioquímica (Uninove, 2010)

Categorias: Farmacologia
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O princípio ativo é o composto responsável pela ação, ou seja, pelo efeito farmacológico. Está presente em alimentos, plantas e medicamentos, conferindo a estes suas propriedades farmacêuticas. Desta forma, embora os alimentos, as plantas e medicamentos possuam diversas substâncias em sua composição, será o princípio ativo o responsável em realizar o efeito terapêutico. Os medicamentos, em especial, possuem substâncias inertes, conhecidas como excipientes, e compostos ativos denominados fármacos ou ingrediente farmacêutico ativo (IFA) em sua formulação.

Os alimentos que possuem atividade terapêutica são conhecidos como alimentos funcionais. Além das funções nutricionais, esses alimentos são capazes de oferecer benefícios à saúde, como promover a redução de níveis elevados de colesterol, da glicemia, ou ainda, auxiliando no tratamento de doenças crônicas degenerativas e cânceres. Contudo, esses alimentos não substituem a terapia medicamentosa, devendo ser utilizados como auxiliares do tratamento. Dentre os mais variados princípios ativos presentes nesses alimentos, temos como exemplo:

As plantas medicinais são aquelas dotadas de atividade terapêutica, que varia de acordo com os princípios ativos que as compõem. As substâncias ativas podem ser produtos do metabolismo primário das plantas, que é indispensável para a vida, ou do seu metabolismo secundário, que é característico de cada planta. O teor do princípio ativo também pode variar de uma planta para a outra, assim como a concentração presente em cada parte que a compõe (raiz, caule, folhas, sementes ou flores). Dentre os princípios ativos encontrados, os mais importantes para uso medicinal são:

Nos medicamentos, o responsável pelo efeito, ou seja, o fármaco será obtido geralmente por via sintética em laboratório. A sua síntese irá depender de diversos fatores – desde o efeito terapêutico esperado, a critérios farmacocinéticos e farmacodinâmicos. Devido a isto, esses fármacos possuem diversos grupos químicos funcionais, também podendo ser classificados quanto a sua classe terapêutica, o alvo molecular ou em relação à sua especificidade.

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