Butiá

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O Butiá tanto pode se referir à palmeiras consideradas deste gênero – Butia -, designando nove espécies já descobertas pelos especialistas e procedentes da América do Sul, quanto, particularmente, definir a Butia capitata, palmeira que atinge até 7 metros de altura e é cultivada no Paraguai, em partes do Brasil – de Minas ao Rio Grande do Sul -, na Argentina e no Uruguai.

Butiá. Foto: Afflamen / Shutterstock.com

As do gênero Butia são normalmente de tamanho médio, com folhas longas e minúsculos frutos carnosos que contêm tão somente uma semente calórica e repleta de nutrientes. Já o caule da capitata é muito útil na confecção de papel; das suas frutas, de coloração laranja, são fabricados geléias, licores, cachaças e vinagres.

Butiá. Foto: Nelimaria / Shutterstock.com

Das suas sementes, as quais também podem ser consumidas, é retirado o óleo que as revestem. Pertencente à família Arecaceae, ela é igualmente conhecida por outros nomes: butiá-açu, butiá-azedo, butiá-branco, butiá-da-praia, butiá-de-vinagre, butiá-do-campo, butiá-miúdo, butiá-roxo, butiazeiro, cabeçudo, coqueiro-azedo, guariroba-do-campo e palma-petiza.

Esta fruta ainda detém possibilidades ainda desconhecidas, principalmente no que se refere aos princípios do meio ambiente, a funções decorativas e a sua utilização na indústria. Ela é de origem agreste, portanto é escassamente negociada, e mais inerente ao conhecimento dos habitantes da esfera rural.

Os espécimes cultivados no Paraná tem um alto teor de vitamina C, acidez total, ácido cítrico e málico e sólidos totais; enquanto os de Santa Catarina apresentam maior quantidade de glicídios redutores em glicose, sólidos solúveis, umidade e pH.

Afirmam os estudiosos que estas distinções podem ser explicadas pela localização geográfica destes estados, a modalidade da terra típica de cada um, o grau de exposição solar, o clima, a média da temperatura anual destas diferentes regiões, a forma como o solo é adubado, quanto de água possui cada fruto e o nível de adaptação do arbusto.

O Butia é chamado comumente de Macumá ou de butiá-felpudo, por sua densa penugem vegetal de cor castanha. Seu caule é coberto por órgãos ou frações deles que envolvem outra parte da planta, conhecidos como bainhas, e por antigos pés de folhas, chamados pecíolos.

As folhas deste arbusto são revestidas por cores azul-esverdeadas e atingem até 2 metros de comprimento. Seus pecíolos normalmente apresentam, na parte inferior, frágeis espinhos. A disposição das flores nesta planta revela uma configuração ramificada, com ramos cerrados. As flores, amareladas, desabrocham de setembro a janeiro.

Suas frutas são minúsculas, tecidas no formato de um globo, igualmente amarelas e tornam-se maduras durante o verão. Elas são consumidas naturalmente e de sua polpa são fabricados o licor e o vinho. Da semente é aproveitado um azeite que pode ser perfeitamente utilizado na gastronomia. O tronco, de longa duração, é utilizado para a edificação de estruturas grosseiras. As folhas são largamente usadas na confecção de chapéus, cestos, cordas, entre outros produtos.

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Butiá
http://www.frutas.radar-rs.com.br/frutas/butia/butia.htm
http://pt.wikibooks.org/wiki/Livro_de_receitas/Aperitivo_com_butiá
http://e-revista.unioeste.br/index.php/variascientia/rt/metadata/704/0

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