Otorragia

Por Michelle Alves da Silva

Mestre em Ciências Biológicas (Universidade de Aveiro-SP, 2013)
Graduada em Biologia (Universidade Santa Cecília-SP, 2003)

Categorias: Audição, Doenças, Medicina
Ouça este artigo:
Este artigo foi útil? Considere fazer uma contribuição!

A otorreia é uma secreção purulenta, mucosa, hemática ou transparente, de abundância variável que é exteriorizada pelo canal auditivo externo e está relacionada com uma lesão na orelha média. Existem três tipos: (1) otorreia purulenta e mucopurulenta, causada por otites (externa, média aguda, crônica), colesteatoma, drenagens transtimpânicos, secreções serosa (vermelho/alaranjada), cremosa, mucopurulenta, cremosa, purulenta fétida; (2) otorreia aquosa, saída de líquido cefalorraquidiano devido a fratura da base do crânio; (3) otorragia.

Causas

Na otorragia, a substância secretada pelo canal auditivo externo é o sangue. Sua origem pode ser por traumas (sofridos ou provocados) e espontânea. Pode ocorrer pelas seguintes causas:

Outras patologias que podem levar a uma situação de otorragia:

O diagnóstico é realizado pelo médico oftalmologista, através de exames clínicos como a otoscopia, para verificar o estado da membrana timpânica e a origem da lesão: anamnese, com o paciente ou com os pais de crianças acometidas pelo enfermidade.

A miringite bolhosa pode ser prevenida com vacinação contra infecções do trato respiratório, pode ser indicada ruptura das bolhas para aliviar a dor. Para as fraturas traumáticas do osso temporal, é indicado o uso de antibióticos e descongestionantes locais e sistêmicos, e em alguns casos é indicado a miringotomia para a drenagem o acúmulo de sangue.

Referências:

DE AMORIM, D. S. et al. Otite média aguda. Revista Clínica e Terapêutica, Jan. 04, V. 30, N. 1, 2003.

LANG, R. et al. Fraturas do Osso Temporal. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, v. 37, ed.1, 1971.

MAIA, B. G. et al. Perfil clínico-epidemiológico das ocorrências de traumatismo cranioencefálico. Rev Neurocienc, v. 21, n. 1, p. 43-52, 2013.

Mangabeira-Albernaz, P. Otorragia e ovário. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, v. 19, ed. 5, 1951.

MIMOUNI-BENABU, O.; TRIGLIA, J. M. Otorrea en la infancia. EMC-Tratado de Medicina, v. 20, n. 1, p. 1-4, 2016.

YAZICI, Z. M. et al. Trombastenia de Glanzmann: um caso raro de hemotímpano bilateral espontâneo. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, v. 81, n. 2, p. 224-225, 2015.

AVISO LEGAL: As informações disponibilizadas nesta página devem apenas ser utilizadas para fins informacionais, não podendo, jamais, serem utilizadas em substituição a um diagnóstico médico por um profissional habilitado. Os autores deste site se eximem de qualquer responsabilidade legal advinda da má utilização das informações aqui publicadas.
Este artigo foi útil? Considere fazer uma contribuição!