Confeiteiro

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Este ofício não é tão moderno quanto muitas pessoas podem crer. A profissão de Confeiteiro, que exige muita engenhosidade e o dom de criar e recriar, remete ao período do Império Romano, durante o qual este povo aprendeu a produzir bolos e doces confeitados, valendo-se de ingredientes saborosos e inusitados, como farinha, aveia e vinhos, na tentativa de converter seus quitutes em obras sem igual, atraindo assim inúmeros adeptos desta arte gastronômica.

O trabalho do confeiteiro afeta diretamente os sentidos humanos, principalmente o paladar, portanto ele detém em suas mãos uma obrigação e tanto, pois com seus produtos ele vai atrair ou afastar possíveis consumidores. Embora haja um certo glamour em torno desta profissão, ela exige trabalho árduo.

Foto: wavebreakmedia / Shutterstock.com

Nas padarias, principalmente, os profissionais principiam sua jornada às 23 horas e só deixam o posto por volta das cinco da manhã, para disponibilizar aos clientes, logo cedo, uma série de guloseimas. Sem falar no quanto eles se esforçam para deixar seus confeitos semelhantes, muitas vezes, a uma peça de arte.

Também nos supermercados estão presentes estes especialistas, desenvolvendo suas receitas com base nas orientações de nutricionistas. Neste ramo há muito lucro, mas também muitas perdas, pois a matéria-prima utilizada na confecção dos produtos confeitados é altamente suscetível ao perecimento. Eles devem, portanto, ser consumidos em apenas três ou quatro dias.

Além de zelar pela qualidade dos produtos e sua validade, os profissionais de mercados pequenos também verificam como as coisas estão se desenrolando na seção de confeitaria, fiscalizam as vendas, o esbanjamento de produtos, entre outros setores do estabelecimento relacionados ao seu trabalho. Este campo é o que mais depende das mãos e do talento dos profissionais que atuam em um supermercado, portanto demanda inventividade e a criação de condições mais favoráveis ao rendimento desta área.

Os profissionais precisam também experimentar constantemente novas receitas, visando assim distinguir as que produzem melhores resultados e quais ingredientes são mais agradáveis para os consumidores. Apenas nos supermercados os cardápios seguem um roteiro pré-estabelecido pelos nutricionistas ou por chefes de cozinha.

Esta profissão requer uma incessante dedicação aos estudos, pois o mercado carece de trabalhadores especializados, além de não contar com produtos de alta qualidade e recursos específicos. Ás vezes o próprio profissional mais habilitado forma outros especialistas, justamente por não haver ainda, no Brasil, muitos cursos que ofereçam uma educação integral. Desde 2004 a Universidade Anhembi Morumbi está disponibilizando um Curso Superior de Confeitaria e Panificação, desenvolvido ao longo de dois anos. Os alunos nele formados recebem um certificado de nível superior.

Esta escola prepara os estudantes tanto para o setor administrativo e para o desenvolvimento de projetos nos campos da confeitaria e da panificação, como também para a confecção de alimentos confeitados. Os especialistas desta área são normalmente autônomos, mas dificilmente alguém começa já como confeiteiro, e sim como auxiliar, ganhando em torno de R$ 1.200,00 e R$ 1.500,00. Se ele tiver uma boa performance, pode ascender ao cargo de confeiteiro chefe em pelo menos um ano.

É recomendável estar sempre se atualizando, se vestir bem, apresentar uma boa aparência, ser intrépido, audaz e empreendedor, além de estar disposto a trabalhar duro, para conquistar um espaço cada vez maior nesta área.

Fontes
http://www.abaga.com.br/modules.php?name=Sections&sop=printpage&artid=1617
https://web.archive.org/web/20110503024152/http://blog.empregosdeprimeira.com.br:80/index.php/2009/03/14/confeiteiro

Arquivado em: Profissões
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