Epistaxe

Por Débora Carvalho Meldau

Graduada em Medicina Veterinária (UFMS, 2009)

Categorias: Saúde
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O termo epistaxe, também conhecido como epistaxis ou hemorragia nasal, descreve a perda de sangue pelas fossas nasais, independente do local de origem (seios paranasais, rinofaringe, tuba auditiva, entre outros).

A epistaxe é classificada em dois tipos:

Os vasos sanguíneos responsáveis por irrigarem a cavidade nasal se rompem, por diferentes fatores, levando ao sangramento. Esta condição pode resultar de quadros de hipertensão arterial sistêmica (HAS), traumas, aspiração de ar com reduzida umidade, alergias, má nutrição, uso de narcóticos, distúrbios vasculares, reações inflamatórias, corpos estranhos, tumores intranasais, terapia de pressão positiva contínua, uso de spray nasal, cirurgia, problemas anatômicos, como é o caso do desvio de septo, dentre outros.

A maior parte das epistaxes tem resolução espontânea, dentro de, aproximadamente, 10 minutos e não requer atendimento médico. Deve-se comprimir a região lateral do nariz contra o septo do lado que foi acometido por alguns minutos. Caso essa compressão não resulte em parada do sangramento, pode ser introduzido na narina afetada um algodão embebido em água oxigenada ou em solução com vasocontritores e aguardar.

Outra medida positiva é sentar-se em posição ereta e não deitar a cabeça para trás (abaixar a cabeça também não é recomendado). Essas medidas diminuem a pressão sobre os vasos sanguíneos do nariz, impedindo que o sangue seja deglutido.

Depois de estancado o sangramento, o indivíduo afetado não deve assoar o nariz por, no mínimo, 7 dias e deve administrar pomadas que devem ser prescritas pelo médico. Nenhum objeto deve ser introduzido nas narinas, com o objetivo de limpá-las. Em casos de ambiente com baixa umidade do ar, recomendar-se utilizar umidificadores.

Em algumas situações, o tamponamento nasal pode ser necessário. Este, por sua vez, é realizado introduzindo-se gaze, algodão, esponjas ou outros materiais expansivos, por um período de 24 a 48 horas. Geralmente, quando removidos, os vasos estão quase que completamente cicatrizados. Caso o problema persista, o médico especialista pode realizar um procedimento de cauterização química dos vasos sanguíneos acometidos.

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Epistaxe
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?375
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-42301999000200017&script=sci_arttext
http://www.otorrinousp.org.br/imageBank/seminarios/seminario_40.pdf

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