Anticoncepção

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Os anticoncepcionais ou métodos contraceptivos consistem em um ou mais meios ou substâncias utilizados com o objetivo de impedir a ovulação feminina, para que assim a mulher possa se prevenir de uma possível gestação. Este controle de natalidade pode incluir pílulas que são consumidas persistentemente durante 28 dias, no caso da progesterona, ou durante 21 dias, se houver uma mistura de estrogênio e progesterona. Estes medicamentos são produzidos com hormônios femininos sintéticos.

Embora estas substâncias intervenham na regularidade do ciclo menstrual, elas não suspendem a menstruação; assim que a mulher cessa o uso destes comprimidos o seu fluxo retoma sua periodicidade mensal. É importante ter consciência de que somente o ginecologista pode receitar o melhor método para cada caso.

Pílulas anticoncepcionais e preservativo masculino. Foto: Poring Studio / Shutterstock.com

Atualmente a recorrência aos métodos anticoncepcionais é essencial para que os casais possam elaborar o imprescindível planejamento familiar. A questão do controle de natalidade é ainda muito delicada e polêmica, principalmente no interior de determinadas culturas e opções religiosas. Há os mais diversos estágios de resistência ao uso dos contraceptivos, desde os que não aceitam forma alguma de prevenção, até os que apenas não desejam que se impeça a instalação de um ser vivo já fertilizado no útero, propiciando o princípio da gestação.

Por outro lado, os que defendem a adoção destes métodos alegam que a redução dos nascimentos pode ajudar a refrear o aquecimento do Planeta e também evitar os riscos da superpopulação, o temido boom demográfico. Alguns ativistas crêem que é mais prático e menos dispendioso doar preservativos para a população do que concretizar os planos mais recentes de domínio da emissão de gás carbônico na atmosfera.

O ponto de vista sobre esta questão varia de uma religião para outra. A Igreja Católica tolera apenas o planejamento familiar não artificial; enquanto isso os protestantes estão divididos, pois alguns apoiam levemente os métodos contraceptivos, e outros não endossam essa prática. Entre os judeus há também uma diversidade de opiniões, desde a mais conservadora, defendida pelos ortodoxos, até a mais tolerante, admitida pelos reformistas. Os muçulmanos aceitam os anticoncepcionais se eles não lesarem o equilíbrio orgânico nem provocarem a esterilidade, mas sempre que podem desestimulam seu uso. Já os hindus utilizam amplamente os métodos, tanto os naturais quanto os artificiais.

A atual posição do clero católico se fundamenta nas decisões da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, adotadas por seu líder, o cardeal dom Geraldo Majella, em maio de 2007. Neste documento os religiosos rejeitam o programa de educação sexual empreendido pelo Estado, pois do seu ângulo de visão o projeto incentivaria o despertar prematuro da sexualidade em crianças e adolescentes. Enquanto isso, o Papa Bento XVI considera o uso de contraceptivos um perigo para as nações da América Latina.

Fontes:
https://web.archive.org/web/20210423224154/http://www.jimena.net/mulheres/anticoncepcionais.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anticoncepção
http://www.pergunteaofarmaceutico.com/inicio/index.php?option=com_content&view=article&id=47&Itemid=55&limitstart=1

Arquivado em: Sexualidade, Sociologia
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