Gnotobiologia

Por Débora Carvalho Meldau

Graduada em Medicina Veterinária (UFMS, 2009)

Categorias: Biologia, Medicina
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Gnotobiologia é a área da biologia responsável pela manutenção de barreiras isoladoras de patógenos, tornando os animais livres de germes. Geralmente, este grupo possui uma biota conhecida, ou então, pode ser que esta seja não detectável ou conhecidamente não existente.

Historicamente, Hipócrates e Aristóteles foram os pioneiros nos estudos biológicos descritivos com animais, mas foi no ano de 1885 que Louis Pasteur propôs que fosse estudado mais aprofundadamente o uso de animais em pesquisas e experimentos, sugerindo a criação de animais livres de patógenos. No entanto, as primeiras pesquisas deste modelo iniciaram-se apenas no ano de 1890, na Alemanha, com experimentos de George Nuttall e H. Thierfelder. Já no Brasil, estas pesquisas foram iniciadas na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no ano de 1961.

Nos dias de hoje é exigido que estes animais vivam em condições ideiais, sendo mantidos em ambientes onde haja o controle necessário para suprir as exigências dos parâmetros de qualidade genética e sanitária. Este processo é alcançado através da utilização de isoladores de plástico, de purificação de água e ar, através da higienização de instrumentos e também, esterilização dos alimentos fornecidos a estes animais.

Os experimentos realizados com estes seres vivos possuem finalidade médica e veterinária, sendo utilizadas diversas espécies de animais, como: animais silvestres (peixe e insetos), animais domésticos (cão, gato, bovinos, suínos, equinos e ovinos) e animais de laboratório (ratos, hamsters, camundongos, cobaias e coelhos).

Estes animais são divididos em grupos:

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gnotobiologia
http://www.unicamp.br/anuario/95/cenuc/node207.html

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