Osteofluorose

Graduada em Medicina Veterinária (UFMS, 2009)

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A osteofluorose, também chamada de fluorose óssea, consiste em uma desordem óssea resultante do consumo exacerbado de flúor.

Costuma decorrer da inalação da poeira ou fumaça contendo flúor, comumente observada em trabalhadores de certas indústrias; uso de carvão como fonte de combustível, uma prática comum na China; consumo de água fluoretada em excesso; além do consumo exagerado de flúor na alimentação, especialmente pela ingestão de um chá, o tea brick. Outro fator que leva a esta desordem é o consumo de água proveniente de poços profundos, como na Índia, que apresenta, naturalmente, elevada carga de flúor.

Os países que mais apresentam casos de osteofluorose são a China e a Índia. A UNICEF estima que este transtorno seja endêmico em 25 países do mundo todo; todavia, não é conhecido o número total de indivíduos acometidos pela osteofluorose.

As manifestações clínicas variam da fase na qual a doença se encontra:

  • Fase pré-clínica: assintomáticos, sendo detectado somente um ligeiro aumento da massa óssea em imagens radiográficas.
  • Fase clínica I: dor esporádica, aumento de rigidez articular e osteosclerose na pelve e coluna vertebral.
  • Fase clínica II: dor articular crônica, artrite, leve calcificação dos ligamentos, aumento da osteoclerose e osso esponjoso.
  • Fase III: limitação dos movimentos articulares, calcificação dos ligamentos da região cervical e da coluna vertebral, deformidades incapacitantes da coluna e grandes articulações, perda de massa muscular, defeitos neurológicos ou compressão da medula espinhal.

O diagnóstico é feito por meio do quadro e histórico clínico, juntamente com exames de imagem, como radiografias e tomografia computadorizada.

A gestão irá depender da fase na qual a doença se encontra, incluindo o tratamento dos sintomas, com anti-álgico, complexos vitamínicos e remoção do fator desencadeante da desordem.

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fluorose_%C3%B3ssea
http://www.fluorideresearch.org/291/files/FJ1996_v29_n1_p029-032.pdf
http://www.medicinageriatrica.com.br/2009/06/11/testosterona/

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