Radônio

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Em 1899 R. B. Ownes e Rutherford estudaram o elemento tório, devido ao fato de quando exposto ao ar sua radioatividade diminuía, chegando à conclusão que este emitia uma espécie de nuvem radioativa que na época ficou conhecida como “emanação de tório”, fazendo assim com que a sua radioatividade natural diminuísse.

Em 1900 F. E. Dorn verificou que a mesma emanação ocorria com o rádio. E em 1903 Debierne e F. Giesel identificaram o mesmo aspecto no actínio.

Mas tarde se identificou essa emanação ou nuvem como sendo um elemento decomposto destes outros três elementos tório, radio e o actínio, nomeando-se de radônio (do latim radonium que significa derivado do radio). Nesta época o radônio foi considerado um perigo a saúde e a vida, pois estava presente na atmosfera terrestre e também foi considerada uma causa isolada de câncer de pulmão entre os habitantes dos Estados Unidos que não são fumantes.

É um gás que pode se difundir no ambiente humano se espalhando pelo solo, mananciais, construções e continuando sua fissão emitindo partículas alfa e após sua breve vida transformando-se em polônio.

O radônio apresenta pouco poder de penetração, que não é capaz de atravessar a nossa pele, mas pode ser inalado, e quando isso acontece esta falta de poder de penetração faz com o radônio não consiga sair do nosso corpo, depositando-se em nosso pulmão podendo causar lesões de diversos gêneros e graus.

O radônio é um elemento que apresenta três isótopos de curta duração; o mais longo, derivado do urânio (a derivação do urânio da origem ao rádio que emana o radônio) que dura aproximadamente três dias, a atmosfera terrestre apresenta traços do radônio que se desprendem da Terra sendo um elemento raro em nosso planeta.

Esta escassez faz com que os estudos sobre o radônio sejam dificultados, pois não se tem muitas pesquisas experimentais sobre suas reações.

O radônio está presente na família dos gases nobres e possui numero atômico 86, símbolo químico Rn, apresenta-se em aspecto gasoso sendo incolor, inodoro, insipido. Mais pesado que o ar e com configuração eletrônica estável, mas ao ponto de vista químico não se torna completamente inerte, formando o fluoreto de radônio, sendo mais estável que outros compostos formados por gases nobres radioativos como o criptônio e o xenônio.

Mesmo apesar de sua escassez é usado com êxito em radioterapia e radiografia, além de ser usado em sismógrafos, detecção de fuga de gases, e na medida do escoamento de fluidos.

Bibliografia:
http://www.tabela.oxigenio.com/gases_nobres/elemento_quimico_radonio.htm

Arquivado em: Elementos Químicos
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