Resumo: Sagarana

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Minha gente

O narrador vai de visita à propriedade rural de seu tio, no momento preocupado em ganhar as eleições do lugarejo. Ele cai de amores por Maria Irma, sua prima. Mas esta paixão não é correspondida. Um belo dia a jovem é visitada por Ramiro, e o protagonista fica enciumado.

A moça conta que ele é noivo de outra mulher. O garoto teceu um plano; ele iria simular um relacionamento com uma jovem da propriedade vizinha. Mas a estratégia de fazer ciúmes à prima é frustrada. O único benefício de seus planos foi, sem querer, colaborar para a vitória de seu tio nas eleições.

O narrador parte. Na segunda vez em que ele vai à fazenda, a prima lhe apresenta a mulher da sua vida, Armanda. Ele é fulminado pelo cupido na mesma hora e logo depois a moça se torna sua esposa, enquanto Maria Irma contrai matrimônio com Ramiro Gouveia.

São Marcos

O narrador é José, conhecido como Izé, médico graduado há pouco tempo e novo no Calango-Frito. João Mangolô era considerado um feiticeiro poderoso na região. José sempre zombava do preto-velho, desprezando seu saber e considerando tudo que o envolvia como pura superstição. Mas ele exagerava no preconceito e sempre dizia que todo negro era vagabundo, cachaceiro e feiticeiro.

Sem nada respeitar, o médico começa a declamar a oração de São Marcos quando encontro Aurísio Manquitola, que foge com medo.

Caminhando pelas trilhas que levam à lagoa, o narrador passa a contemplar a harmonia da natureza e dos animais. Subitamente ele perde a vista. Pouco a pouco ele percebe que está muito longe de todos e não tem como regressar a sua morada. Ele decidiu gritar, mas não teve resposta. José tenta se orientar entre as árvores e cai no choro, porém nada resolve.

Ele começa a rezar a oração de São Marcos, proferindo inclusive os insultos contidos na prece. O médico passa a ter alucinações e corre pela floresta. O narrador chega à residência de Mangolô movido por uma raiva descontrolada. Ele tenta esganar o feiticeiro, mas Mangolô implora que o deixe vivo. De repente a visão retorna. O feiticeiro tinha atado uma tira de pano preto nos olhos de um boneco para José ficar cego por um tempo. O narrador decide conviver em paz com o preto-velho.

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