Eletroquimioterapia

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Este procedimento permite que uma terapêutica intitulada eletroporação seja vinculada à tradicional quimioterapia. Por meio deste procedimento, pulsos elétricos de elevada voltagem são desferidos nas membranas das células, até mesmo nas geradas por tumores, tudo em um mínimo intervalo de tempo, gerando frestas efêmeras e assim proporcionando a absorção dos elementos presentes nas proximidades da esfera celular interna.

Desta forma os elementos quimioterápicos possantes, porém com reduzido poder de dissolução na película celular, ganham um potencial muito superior ao convencional no momento em que são aplicados e, sem prejudicar expressivamente as células, são nela infiltrados, provocando a destruição das unidades tumorais.

Este tratamento é inovador na monitoração localizada das proliferações celulares tumorais compactas. A técnica se resume a ministrar a substância que combate as neoplasias logo depois do processo de eletroporação. A terapia se distingue pela baixa incidência de resultados colaterais, por não ocasionar mutilações na maior parte dos pacientes submetidos a esta terapêutica, e pela constante eficácia, mesmo nos casos em que é necessário repetir o procedimento.

A Eletroquimioterapia tem dado retornos significativos no combate a carcinomas e sarcomas, não só no cuidado dos humanos, mas também no dos animais. As pesquisas estão progredindo rapidamente e já podem oferecer perspectivas animadoras quanto à possibilidade desta terapia se tornar uma alternativa às terapêuticas tradicionais. Em nosso país o Laboratório de Oncologia Experimental da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ/USP) vem se destacando nestes estudos e conquistando avanços importantes.

Ela se expandiu especialmente no continente europeu, nos anos 90, tanto no campo da veterinária quanto no da medicina humana. Em território brasileiro este recurso tem sido utilizado no hospital veterinário da Universidade Paulista (UNIP), desde agosto de 2007, como um método desbravador.

A nova técnica vem sendo utilizada em cachorros, gatos, cavalos, assim como nos animais não domesticados do Aquário de Santos e do Zoológico de São Paulo. Prescreve-se esta terapia especialmente nos casos de Carcinoma (Espinocelular de gatos em orelha e focinho, Espinocelular de cães e cavalos, Basocelular, Adenocarcinoma Perianal de cães); Melanoma (Oral, Conjuntival, Cutâneo); Mastocitomas e Tumores Benignos.

Algumas das Principais Vantagens

Cada procedimento terapêutico dura muito pouco tempo, somente alguns minutos. Assim apenas uma pequena dose de anestésico é aplicada, e o neoplasma diminui incessantemente, sem destruição enérgica da célula. Por esta razão exige-se um zelo ínfimo com o enfermo após a administração do tratamento.

Além disso, como as substâncias quimioterápicas agem particularmente em regiões tópicas, nas quais se concentram os tumores mais significativos, a incidência de elementos nocivos se restringe às células neoplásicas, preservando as concentrações celulares sadias.

Fontes:
http://eletroquimioterapia.com.br/website/index.php?option=com_content&view=article&id=48&Itemid=2
http://eletroquimioterapia.com.br/website/index.php?option=com_content&view=article&id=47&Itemid=27
http://eletroquimioterapia.com.br/website/index.php?option=com_content&view=article&id=50&Itemid=41
http://www.bv.fapesp.br/namidia/noticia/24857/eletroquimioterapia-nova-promessa-tratamento-canceres/

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Arquivado em: Medicina
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