Selecionamos as questões mais relevantes da prova de vestibular URCA 2018/1. Confira! * Obs.: a ordem e número das questões aqui não são iguais às da prova original.
Está havendo no mundo todo debates em torno da necessidade de um novo modelo e estilo de desenvolvimento. Apesar do crescimento da praticas aparentemente antagônicas em relação à conservação da biodiversidade, há uma preocupação internacional em refletir sobre soberania alimentar, não uso de produtos químicos, fortalecimento de praticas agroecológicas fortalecendo a interface conservação/desenvolvimento em quase todos os níveis da sociedade atual. Estamos falando de:
Economia de mercado;
Modelo de Desenvolvimento Sustentável;
Redução da biodiversidade no mundo;
Modelo econômico de desenvolvimento socialista;
Diminuição de práticas conservacionistas.
Sobre a influência decisiva que o marxismo exerceu na gênese da geografia critica. Marque a opção INCORRETA.
No plano pedagógico instrumentalizou as correntes tecnicistas e utilitaristas da renovação, defendendo que a geografia se preocupasse com a relação sociedade natureza, posicionando os seres humanos como agentes que sofrem influencia do meio, mas também agem sobre ele, transformando-o.
No plano epistemológico, subsidiando os esforços de redefinição do objeto da disciplina, fornecendo um método de analise que se procurava aplicar a esse objeto e ainda um discurso que atribuía ao método marxista uma cientificidade inquestionável.
No plano teórico, por oferecer uma teoria critica ampla do capitalismo e um sistema de conceitos e teorias mais especificas passiveis de serem aplicadas no estudo de temas geográficos.
Na esfera ideológica, moldando (e ao mesmo tempo se moldando) à visão de mundo dos geógrafos, isto é, às representações e valores simbólicos que orientam seus posicionamentos políticos.
No plano ontológico, estabelecendo a existência de um estrito vinculo entre ciência, ética e política e enfatizando a necessidade da ação militante, a qual deveria tomar por base os pressupostos teóricos e metodológicos para assumir um caráter cientifico e transformador.
Patativa do Assaré escreveu A Terra É Naturá (1995).
I- O Trecho da poesia de Patativa do Assaré fala do sertanejo pobre, camponês, agregado que não tem acesso a terra para trabalhar, produzir e manter sua família; II- Esse trecho aborda sobre a alegria de ter camponeses que herdaram terras para trabalhar do patrão; III- O trecho destacado da poesia continua atualizado uma vez que milhares de camponeses brasileiros continuam sem acesso a terra do trabalho no Brasil; IV- O Trecho da poesia fala do Brasil rural da década de 80 e 90 quando camponeses empobrecidos ocuparam terras em vinte três estados brasileiros no sonho de conquistar a terra do trabalho, mas na atualidade não tem mais sentido; V- O trecho relata o conflito e o lamento de camponeses sem terra que lutam pelo direito de conquistar a terra do trabalho no Brasil.
Após análise do enunciado da questão marque a opção correta:
As alternativas I, III e V estão corretas;
As alternativas II e IV estão corretas;
Apenas a alternativa IV está correta;
Todas as alternativas estão corretas;
As alternativas I, III e V estão erradas.
Leia atentamente o poema abaixo e observe o que se fala:
Luagosta pelo gostoso espaço vai a lagosta gosto da lua do seu mar imenso povoado lar do seu magnético canto que é meu country vem do estrelado mar és luminosa algaroba eu te vejo do automóvel agora doce sinal de trânsito sempre no verde prá quem namora____ (Urano, no livro O Ferrolho do Abismo)
I) utilizando-se de neologismos desde o título, o poeta cria imagens que se entrecruzam e mergulham em campos semânticos diversos; II) o texto apresenta experimentalismo croncretista e memoralismo nostálgico; III) partindo de semas distintos, o poeta os aproxima utilizando-se da sonoridade das palavras.
todas as proposições estão corretas
apenas I está correta
I e III estão corretas
apenas II está correta
todas estão erradas.
Explique o motivo da utilização dos “porquês” neste trecho: Estava cansado, porque calculara logaritmo o dia inteiro. Além disso, não gosto da rota feita e todos sabem o porquê.”
Os dois porquês são utilizados aqui para trazer a explicação para o cansaço do sujeito e para o fato de não gostar de ir ao show ao vivo, um estando sem acento porque está no início da frase e o outro levando acento porque está no final da frase.
A primeira forma indica causa, tendo o valor de “porém”, não estando acentuado porque é um substantivo que está no início de frase. A segunda indica explicação, estando acentuado porque é um substantivo que está no final da frase.
A primeira forma indica motivo, tendo o valor de “pois”, não sendo acentuado porque não é um substantivo. A segunda também indica um motivo, não sendo substantivo e levando o acento apenas porque está no final da frase.
A primeira forma indica causa, tendo o valor de “pois”, não estando acentuado porque é um substantivo e que está no início da frase. A segunda também indica causa, estando acentuado porque é um substantivo que está no final da frase.
A primeira forma indica a explicação para o sujeito estar cansado, tendo o valor de “pois”. A segunda é um substantivo, o qual indica que o sujeito não gosta de shows ao vivo e que todos sabem disso, podendo ser substituído por “motivo”.
Qual das palavras destacadas a seguir não é um adjetivo?
A corneta eliminou PARTE da folga.
Os BONS escravos nem sempre são escolhidos.
Na chegada da embarcação há comoção NACIONAL.
As GRANDES fazendas contratam muita força escrava.
Aportarão no dia SEGUINTE.
"Com o toque da corneta, engarrafam no convés do navio o rebanho de soldados ansiosos." A forma verbal engarrafam se encontra no tempo:
presente do subjuntivo
imperfeito do indicativo
pretérito perfeito do indicativo
presente do indicativo
imperativo afirmativo
O fragmento a seguir encontra-se na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha. “Todas as variedades linguísticas são estruturadas e correspondem a sistemas e subsistemas adequados às necessidades de seus usuários. Mas o fato de estar a língua fortemente ligada à estrutura social e aos sistemas de valores da sociedade conduz a uma avaliação distinta das características das suas diversas modalidades regionais, sociais e estilísticas. A língua padrão, por exemplo, embora seja uma entre as muitas variedades de um idioma, é sempre a mais prestigiosa, porque atua como modelo, como norma, como ideal linguístico de uma comunidade. Do valor normativo decorre a sua função coercitiva sobre as outras variedades, com o que se torna uma ponderável força contrária à variação."
Feita a leitura do texto, podemos dizer que uma língua é:
conjunto de variedades linguísticas, dentre as quais uma alcança maior valor social e passa a ser considerada exemplar.
sistema que não admite nenhum tipo de variação linguística, sob pena de empobrecimento do léxico.
a modalidade oral alcança maior prestígio social, pois é o resultado das adaptações linguísticas produzidas pelos falantes.
A língua padrão deve ser preservada na modalidade oral e escrita, pois toda modificação é prejudicial a um sistema linguístico.
Algo estático, social e sem limites geográficos, onde existe uma língua oficial e as demais não passam de cópias imperfeitas da padronizada.
Sobre a Literatura Portuguesa contemporânea, é correto afirmar, exceto:
Nas últimas décadas do século passado, na fase pós ditadura, houve um readvento cultural em Portugal. É fato que o intercâmbio cultural com o Brasil e com as outras ex-colônias, principalmente as ilhas e Angola, enriqueceram o ambiente cultural luso, até então tão atrasado. Autores como Jorge Amado, Érico Veríssimo e Drummond passaram a ser lidos com avidez, músicos como Chico Buarque, Caetano Veloso e Djavan passaram a ser adorados naquele país.
Inês Pedrosa, Filipa Melo, Rui Zink, Teolinda Gersão e Agustina Bessa-Luís, entre outros, são representações literárias. Sendo, a primeira e a terceira escritoras, respectivamente, as mais lidas atualmente naquele país,a última (Agustina) a ganhadora do pr6emio Camões 2004 e Rui Zink um autor já com um público leitor bem definido e professor universitário.
Os temas, ligeiramente abordam o fantástico e o impossível, flertam com o metafísico mas não fogem do lugar-comum das banalidades do cotidiano, são textos que não têm nada de filosóficos e nos ensinam uma nova maneira de ler. Uma leitura onde, passo-a-passo, vamos interiorizando o contexto do livro e de repente, nos percebemos parte dele.
Felizmente escritores e obras impressionantes não foram importunados pelo regime ditatorial de Salazar, este se ateve em afundar Portugal numa crise econômica e social gravíssima, não cerceou sua cultura a um espaço e a uma forma muito intrínseca à própria regionalidade portuguesa e do além mar.
A literatura portuguesa de hoje transcende Saramago, transcende os profundos flertes com a filosofia e, mesmo gozando da despretensão de tratar do cotidiano, atinge o sublime através de “penas” menos ortodoxas das veias mais abertas da literatura – o retrato e a recriação do próprio homem.
As obras literárias produzidas durante o Renascimento privilegiam as seguintes características, exceto:
Recuperação de temas da Antiguidade Clássica e racionalismo.
Perspectiva humanista e Universalidade.
Universalidade e recuperação de tema da Antiguidade Clássica.
Racionalismo e perspectiva humanistica.
Metafísica e religiosidade.