Lua

A Lua é o satélite natural que orbita a Terra praticamente desde a sua formação. Existem três teorias que tentam explicar como a lua teria surgido. A primeira, chamada de co-acreção, propõe que a lua teria surgido exatamente ao mesmo tempo que a terra a partir da Nebulosa Proto-planetária Solar; a segunda, chamada fissão, afirma que a lua se formou a partir de uma parte da Terra que teria se desprendido dela por força do movimento de rotação ainda na época em que ela estava em fusão; e, a terceira, chamada captura, afirma que a lua é um planeta que foi capturado pela força gravitacional da terra.

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Face visível da Lua. Foto: Gregory H. Revera (Own work) [CC-BY-SA-3.0 or GFDL], via Wikimedia Commons

Face visível da Lua. Foto: Gregory H. Revera (Own work) [CC-BY-SA-3.0 or GFDL], via Wikimedia Commons

Mas, a teoria mais aceita atualmente, é uma quarta teoria que propõe que a origem da lua se deu através da colisão entre a Terra com um objeto tão grande quanto Marte há cerca de 4,5 bilhões de anos, que teria feito com que ambos se misturassem e, depois, parte do material resultante da colisão se desprendesse, originando a Lua. Seja qual for sua origem, a lua possui forte influência sobre a Terra. Principalmente quando falamos de campo gravitacional.

A atração existente entra lua e a terra provoca o efeito das marés. Facilmente observado nos mares e oceanos, o que poucos sabem é que o fenômeno de marés também pode ser observado nos continentes, onde ocasiona variações de dezenas de centímetros. O fenômeno das marés influencia, também, na rotação da Terra atrasando-a em cerca de 1,5 mili-segundos a cada 100 anos e afastando a Lua da Terra em 3,8 cm por ano. Também é por causa da força gravitacional que podemos observar apenas metade da Lua, ela faz com que os movimentos de rotação e translação da lua sejam sincronizados de forma que ela está sempre com a mesma face voltada para nós. A chamada “face oculta” da lua só pôde ser estudada através das fotografias tiradas pelos astronautas que ficaram em órbita dela.

A forma como vemos a lua da Terra é alterada de acordo com sua posição em relação ao sol e origina o que chamamos de fases da lua. As fases principais da lua são lua nova, quarto crescente, quarto minguante e lua cheia. Essas fases são apenas ilusões de ótica provocadas pelo fato da lua não ser um corpo celeste luminoso, mas sim, um corpo iluminado pela luz do sol. E, conforme ela gira em torno da terra podemos ou não ver sua face iluminada pelo sol. Por exemplo, quando é lua cheia, e podemos vê-la inteira como um disco no céu, significa que a face da lua iluminada pelo sol está de frente para a terra. Ou seja, a terra está entre a lua e o sol. Já quando é lua nova, e não vemos lua nenhuma no céu, significa que a face da lua iluminada pelo sol está “de costas” para a terra, ou, que a lua está entre a terra e o sol.

A lua é composta por uma crosta, predominantemente composta de um mineral da família dos feldspatos e com mais ou menos 107 km de espessura, sendo que em alguns lugares (como sob um local chamado de Mar de Crisium) é quase inexistente; o manto, praticamente sólido e o núcleo composto por metais e com 680 km de diâmetro. A distância média da Terra é de 384.000 km, o raio equatorial é de 1.738,1 km e sua massa é de 1/81 a da Terra.

Fontes
http://www.portaldoastronomo.org/faqs.php?faq=8
http://astro.if.ufrgs.br/lua/lua2.htm
Foto: Gregory H. Revera (Own work) [CC-BY-SA-3.0 or GFDL], via Wikimedia Commons